martes, 6 de julio de 2010

Os bons e áureos tempos das Assembleias de Deus

É surpreendente saber que, por um lado, denominações tradicionais com mais de 150 anos de fundação no Brasil ainda não chegaram a um milhão de membros, e, por outro, ver a Assembleia de Deus, com 99 anos incompletos, ultrapassar a marca de 13 milhões de fiéis somente no Brasil.

É de se orgulhar saber que, com a chegada da Assembleia de Deus no Brasil, pela primeira vez cogitaram a possibilidade antes jamais imaginada de que, no futuro, o Brasil poderia se tornar uma nação protestante.

Ao longo de muitos anos, a Assembleia de Deus vem escrevendo sua história que, por sinal, tem linhas belíssimas: missionários fascinantes, obreiros dedicados, igrejas avivadas e um crescimento vertiginoso.

Entretanto, a partir de 1982, com o desligamento dos obreiros do ministério de Madureira da CGADB, a carga da caneta começou a acabar, e a história, antes tão bela, parou de ser escrita por alguns. Hoje, tudo o que a Assembleia de Deus tem são lembranças e recordações de momentos que passaram.

Nossos grandes líderes de antigamente estão dormindo no Senhor, e muitos dos que ainda estão conosco não têm voz ativa como antes, restando-lhes também a saudade dos missionários pioneiros. A Assembleia de Deus, em alguns lugares, infelizmente parou. Parou porque muitos de seus pastores saíram do foco da real missão.

Hoje, a entidade que responde pelas Assembleias de Deus no Brasil, a CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil) está em declínio e em completa desordem. Atualmente, muitos dos famosos líderes e pastores desta igreja estão trilhando caminhos escusos.

Lamentavelmente, a historicidade desta igreja cessou em alguns locais. Dos anos 90 até aqui, a Assembleia de Deus tem muito para comemorar, mas não pode deixar de se lamentar pelos ministérios independentes que surgem a cada dia, em cada esquina.

E os problemas pelos quais a igreja pode se lamentar são muitos, entre eles: a exposição das incongruências da Convenção Geral na mídia e imprensa nacional, a renúncia do vice-presidente da Convenção Geral em rede nacional e da carismania, frenesis e transes que aconteceram em Manaus, na Convenção da AD no Estado, também mostrado em TV aberta.

Tudo isso mostra uma história inacabada. Sim, são 100 anos, mas desde a década de 80-90, tudo o que se vê em parte do altar do pentecostalismo assembleiano são cinzas de um fogo que outrora incendiou uma nação chamada Brasil. Que Deus nos oriente a juntarmos numa só asssembleia em prol do Reino de Deus.



Cleisson Brugger

Pr. Sidney Miranda - CGADB. SENAMI: 2283. Assembleia de Deus de Foz do Iguaçu, Templo Sede na Rua Quintino Bocaiúva, 991 - Centro

A GLÓRIA DE PERDER E A TRAGÉDIA DE GANHAR

Quantos sejam os anos da vida de um ser humano, ela sempre se caracteriza por uma sucessão de ganhos e perdas.
Jesus estabeleceu princípios estranhos, porém sólidos e verdadeiros ao deixar claro que para ganhar é preciso perder.
Muitos vivem preocupados o tempo todo com a falsa glória de perder peso e a penosa tragédia de ganhar fama.
A perda de peso é falsa porque nada acrescenta ao caráter. O lucro da fama pode ser uma tragédia pelos inimigos que conquista e pelo mau uso das benesses por ela adquiridas.
Ganhar a salvação quase sempre significa perder amigos, mas estes são efêmeros enquanto aquela é eterna.
Quando Cristo nos ganhou, o Diabo nos perdeu.
Moisés perdeu o fausto do trono do Egito, mas ganhou a glória da comunhão com Deus no monte.
Abraão perdeu a estabilidade de Ur dos Caldeus, mas ganhou o status de peregrino de Adonai. Em Ur, vivia em esterilidade. Como peregrino, tornou-se pai de uma multidão de nações.
Muitos perdem a honra quando ganham muito dinheiro. Outros ganham reputação, quando perdem o temor de ser honrados.
Muitos perdem o tempo que não sabem aproveitar e ganham o prêmio da inatividade. Outros ganham o troféu de laboriosos, enquanto perdem o amor pela inércia.
Abrão perdeu o nome de mais alto, para ganhar o de mais amado. É melhor ser amado em baixo, que desprezado em cima.
Jacó perdeu o direito de andar totalmente ereto entre os homens, mas ganhou o privilégio de um novo nome, que o declarava príncipe de Deus. É melhor ter o defeito de Jacó que a beleza de Absalão.
Daniel perdeu o prazer de ricos banquetes, mas ganhou a bênção de interpretar sonhos do rei.
José perdeu a emoção de uma aventura rápida com a mulher de Potifar para ganhar a designação de Primeiro-Ministro da nação mais poderosa de seu tempo.
Esaú perdeu o respeito pela primogenitura para ganhar o título de leviano e fornicário.
João Batista considerou uma glória perder a cabeça física, para poder ganhar a aprovação da Cabeça Espiritual.
Ananias quis ganhar algumas cédulas que enriqueceriam seu patrimônio, mas perdeu a própria vida, sob o juízo de Deus.
Alguns perdem o respeito para ganhar posições. Outros perdem posições para ganhar o respeito.
Existem os que choram quando ganham, pois sabem que a vitória era de outros e os que se alegram quando perdem, pois perderam o que não deviam possuir.
Na contabilidade espiritual de Paulo, perder posições humanas era uma glória, enquanto ganhar almas era um privilégio.
Caro leitor, como estás no ganha-e-perde da vida?
Bem-aventurados os que se desvencilharam de tudo que ganharam erradamente.
Mais bem-aventurados ainda os que conseguiram recuperar tudo aquilo que jamais deveriam ter perdido.
O filho pródigo, longe de casa, experimentou a tragédia de ganhar amigos. Só quando vivenciou a glória de os perder, se sentiu realmente feliz.
O irmão do filho pródigo perdeu a alegria quando o viu ganhar a reconciliação.
Para aqueles que choram as muitas perdas de ontem, recordamos que elas serão superadas e esquecidas pelas vitórias de amanhã.
O cego de Jericó viveu a glória de “perder” sua capa, para não sentir a tragédia de ganhar a morte estando ainda cego.
Ganhar é uma tragédia quando está em jogo aquilo que não se deveria possuir. Perder é uma glória quando se trata daquilo que jamais se deveria obter.
Quando Jesus quis declarar que a tragédia de ganhar o mundo só pode ser evitada pelo desprezo à glória de ganhar o que ele oferece, Ele propôs uma questão, que nunca pode ser esquecida:
“De que aproveitaria ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma”?

Fonte: Ap. Geziel Gomes

sábado, 3 de julio de 2010

UM APELO AOS PASTORES

“Pastoreiem o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente, não por torpe ganância, mas de boa vontade” (1 Pe 5.2)

O pastoreio como metáfora para liderança é uma expressão recorrente nas Escrituras. Javé é o pastor de Israel. Líderes políticos também receberam esse mesmo título, mas foram rejeitados porque permitiam que suas ovelhas se dispersassem (Ez 34). Jesus tomou sobre si a função de Bom Pastor, aquele que conhece, conduz, chama, ama, alimenta suas ovelhas e dá a vida por elas.
É comovente a maneira com que Pedro se dirige aos líderes da igreja.
Ele faz um apelo para que eles pastoreiem o rebanho de Deus, no entanto, esse era o seu ministério ("cuide das minhas ovelhas" [Jo 21.18]) quando o Senhor o chamou pela segunda vez, à beira do lago da Galiléia. É provável que Pedro estivesse pensando nisso quando fez o apelo para que os líderes da igreja pastoreassem o rebanho de Deus. Seu apelo inclui três antíteses:


Em primeiro lugar, os pastores devem ter um espírito voluntário.
Devem servir "não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer" (1 Pe 5.2). A simples idéia de servir a Deus por obrigação é grotesca.


Em segundo lugar, a motivação deles deve ser livre de qualquer interesse.
"Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir" (v. 2). No entanto, ao longo da história, têm surgido muitos interesseiros tentando ganhar dinheiro com o ministério. No mundo antigo, havia um grande número de impostores que ganhavam a vida se fazendo passar por mestres itinerantes. Paulo, entretanto, abriu mão de seu direito de receber ajuda (ex: a igreja de Corinto) e trabalhou para se sustentar, demonstrando assim que a sua motivação era sincera. Infelizmente, ainda vemos muitos evangelistas (?) mal intencionados buscando enriquecer por meio de apelos financeiros.


Em terceiro lugar, a conduta dos pastores deve ser humilde.
"Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho" (v. 3). Será que os pastores nunca leram este texto das Escrituras?


Deus nunca nos deu uma procuração transferindo a igreja para nós. A igreja é Dele! Nós não somos donos de nada! Infelizmente, existem nos nossos meios verdadeiros coronéis da fé, caciques espirituais, que são chefes de tribos, e não pastores de ovelhas!


Jesus advertiu seus discípulos claramente sobre isso. "Os governantes das nações as dominam", ele disse, e "exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês" (Mc 10.42,43). Ao contrário, os líderes cristãos devem exercer seu ministério com humildade. Eles devem liderar não pela força, mas pelo exemplo.


Ó Deus, conceda-nos pastores segundo o teu coração (Jr 3.15)!



Fonte: A Supremacia das Escrituras

CGADB: AÇAO MOVIDA CONTRA A CGADB NO TRIBUNAL DE JUSTICA DO RJ

CGADB RECEBE AÇÃO JUDICIAL E É OBRIGADA PRESTAR CONTAS

"Como pendentes de ouro e gargantilhas de ouro puro, assim é o sábio repreensor para o ouvido obediente" - Provérbios 25.12.


Ação judicial motivada por pendência em compromisso não honrado com condomínio! O mês de junho termina com esta notícia triste, porém muito previsível aos que acompanham o desenrolar dos acontecimentos nos últimos oito anos da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).


Neste dia 30, podemos ler o anúncio do processo movido contra a instituição assembleiana. Está no site do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, sob o nº 0016499-84.2010.8.19.0202.


Sete pastores são os autores, pertencem às convenções regionais da CGADB. São Paulo (Confradesp), Rio (Comaderj e Ceader), Espírito Santo ( Confrateres), Amazonas (Ceadam), Parará (Cemiadap), que é juiz de direito.


Nomes dos autores da ação: Eraldo Cavalcante Passos; Calrso Alberto de Faria Pereira; Martinho Lutero Monteiro; Enok Pessoa da Silva; Moisés de Melo Ambrosio; Elias Santana; Heraldo Nascimento da Costa.


Os autores do questionamento judicial são pastores filiados à CGADB. Eles entendem que a diretoria da CPAD não é transparente à contento, que omite dos convencionais informações relevantes. A ação exige que fique mais clara a informação sobre contratos, valores pagos sem comprovação aceitável, cheques devolvidos, acordos. O processo solicita que a CPAD esclareça sobre o envio de dinheiro aos Estados Unidos, pagamento de parentes do diretor, com quem mantém ligações de negócios (não permitido por lei), etc.


O prazo para a contestação é de 5 dias, a partir da citação.


Em que pese entender que nada há que se falar até que seja julgado o mérito da ação, precisamos assumir que, às vésperas do centenário da nossa denominação, as coisas não vão bem, seja qual for o resultado dessa ação. Infelizmente, perdemos a condição de julgar nossos próprios problemas, o que é claramente condenado pela Bíblia Sagrada. Já é lamentável que existam problemas dessa natureza, e mais ainda, que essa seja a única forma de resolvê-los. - 1 Cor. 6: 1-11


Sigamos o exemplo de Jeremias:


É hora de lamento e oração.


Aguardemos!

jueves, 1 de julio de 2010

CGADB: Pr. Juiz de Direito lança campanha nacional para ação judicial contra a entidade

AS RENÚNCIAS FALAM POR SI‏ SÓ
Leia O TEXTO ABAIXO ME FOI ENVIADO POR UM PASTOR AMIGO MEU E Juiz de Direito ME PEDIU PARA POSTAR POR ISSO ELE MESMO RESPONDE POR ELE.

Aos caros campanheiros. a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Recebi esta mensagem do Pr Sóstenes Cavalcante e recomendo aos caros companheiros a leitura do texto repassado e por favor divulguem com outros Ministros.

O Pr. Heraldo me enviou hoje um e-mail que achei interessante compartilhar contigo. leia abaixo.

AS RENÚNCIAS FALAM POR SI
*Heraldo Costa

"Esperar que Deus faça tudo, enquanto nós não fazemos nada, isto não é fé, é superstição." Martin Luther King Jr.

Amados pastores do Brasil,
Com muita tristeza recebo e leio as renúncias dos pastores Silas Malafaia e Antonio Santana da Diretoria da CGADB.
Talvez para os que estão no centro-sul do País aquilo que vou escrever não faça tanto sentido, mas para os que estão no norte e em algumas partes do nordeste, faz todo sentido.
Na última Convenção Geral, em Vitória-ES, estivemos com uma grande caravana do Amapá, alguns arregimentados pelo grande exército do 'chefe' e outros convidados pelo amigo Samuel Câmara.
Lá estava eu e vários colegas que, a despeito da distância, grandes despesas, saudade da família e da igreja, fomos dar um voto de confiança na chapa que, a nosso ver, iria redimir a Assembléia de Deus no Brasil desse ostracismo que está há algum tempo no plano nacional, como um gigante amarrado com pequenos fios de algodão.
Mas fomos. Votamos. Voltamos com tristeza de toda a cena armada para reeleger o 'chefe', dentre elas a de uma Convenção recebida de última hora, apenas para dar a vitória à chapa de situação, que estava tonta com tantos pastores de camisa suada que desceram ao litoral para mostrar o trabalho que realizam.
Conseguimos colocar na mesa diretores homens que pela sua trajetória de vida iriam dar, a todos nós, uma tranquilidade de que tudo o que estava sendo feito, decidido e executado tinha como alvo o engrandecimento do reino de Deus.
Agora dois deles se desligam da Mesa Diretora. Que indicativo ruim para nossa entidade. Dois homens, que pela sua honradez, com Presidentes de Ministérios abençoados, se desligam e, nas entrelinhas, deixam grafado que é para não serem envolvidos nas irregulares pelas quais passa a CGADB, pois, no futuro, os seus bens pessoais, como gestores da entidade, podem ser alcançados pela Justiça. É muito triste.
Como pastor e homem público que sou, sempre procurei honrar meus compromissos e hoje me sinto envergonhado de participar de uma entidade que não nos dá o exemplo e que passa cheques sem fundos e gasta mais de tres milhões de reais numa convenção, quando milhares de pastores passam privações levando a preciosa semente nos diversos campos do Brasil. É muito triste.
Acho que neste momento as renúncias falam por si só. Mas não resolvem a médio e longo prazo. Estamos fadados a continuar vendo as situações vexatórias se estabelecerem e tomarem status de coisa sabida, recebida e acabada.
Gostaria de lançar aqui a idéia de uma campanha nacional para entrarmos com uma ação judicial para que a CGADB nomeie auditoria independente e assim seja verificada a real situação porque passa a entidade, fazendo a devida prestação de contas.
Poderíamos colher procurações dos membros de todo Brasil (cada Estado teria um representante), verificarmos uma comissão de estudos, marcarmos reunião e assim entrarmos com essa ação. URGENTE.

'O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.' Martin Luther King Jr


CGADB PARA TODOS!!

*HERALDO NASCIMENTO DA COSTA
Pastor auxiliar na Assembléia de Deus a Pioneira do Amapá.
Juiz de Direito da Justiça do Estado do Amapá